As pirâmides do Egito são muito mais do que simples monumentos - a Grande Pirâmide, por exemplo, alcança impressionantes 140 metros de altura com uma base de 230 metros, sendo uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo.

 

Durante nossas pesquisas, descobrimos que a construção dessas estruturas monumentais ocorreu entre a terceira e a sexta dinastia, com destaque para as pirâmides de Gizé, erguidas na Quarta Dinastia (2686-2160 a.C.). Além disso, um fato surpreendente é que cada bloco de pedra usado na construção pesava aproximadamente duas toneladas, transportados através de um braço extinto do rio Nilo.

 

No entanto, o que realmente nos fascina é que essas estruturas possuem um alinhamento astronômico extraordinário, revelando um conhecimento avançado que os antigos egípcios tinham sobre os movimentos celestiais. Neste artigo, vamos explorar os segredos mais intrigantes que cercam essas construções milenares.

 

Pirâmide de Giza

Os Segredos da Construção das Pirâmides


Uma descoberta revolucionária nos ajuda a entender como os antigos egípcios conseguiram erguer estruturas tão monumentais. Pesquisadores encontraram evidências de um braço perdido do rio Nilo, conhecido como Ahramat, que tinha aproximadamente meio quilômetro de largura e 25 metros de profundidade. Este canal natural foi fundamental para o transporte dos materiais de construção.


O braço Ahramat, com seus impressionantes 64 quilômetros de extensão, margeava 31 pirâmides construídas entre 4.700 e 3.700 anos atrás. Além disso, muitas das pirâmides possuíam uma calçada cerimonial elevada que corria perpendicularmente ao curso do rio e terminava diretamente em sua margem.


Para movimentar os enormes blocos de pedra, que pesavam em média 2 toneladas, os egípcios desenvolveram um sistema engenhoso. Eles utilizavam grandes trenós de madeira e, surpreendentemente, descobrimos que umidificavam a areia sobre a qual esses trenós deslizavam. 

 

Esta técnica simples, porém eficaz, reduzia pela metade a força necessária para arrastar os blocos.
A evidência desta técnica foi encontrada em uma pintura na tumba de Djehutihotep, que mostra claramente uma pessoa jogando água sobre a areia à frente do trenó.

 

Quando a quantidade adequada de água era adicionada à areia, formavam-se pequenas pontes capilares entre os grãos, tornando a superfície duas vezes mais firme que a areia seca.


O transporte dos materiais era ainda mais complexo quando se tratava do granito usado na câmara do faraó. Estas pedras eram trazidas da pedreira de Assuã, localizada a aproximadamente 800 quilômetros de distância, utilizando barcaças pelo Nilo.


Para erguer os blocos até o topo das construções, os arqueólogos identificaram diferentes métodos. Em Hatnub, descobriram evidências de uma rampa de madeira com grande inclinação.

 

No centro desta estrutura, havia uma plataforma inclinada com escadas e aberturas em ambos os lados, onde se encaixavam colunas de madeira e se enrolavam as cordas.


Notavelmente, este sistema de construção mobilizava uma força de trabalho impressionante. Aproximadamente 30 mil trabalhadores se revezavam a cada três meses durante os 20 anos necessários para completar uma pirâmide. A maioria destes trabalhadores se dedicava ao corte e transporte dos blocos de pedra.

Pirâmides do Egito

Descobertas Arqueológicas Surpreendentes


Nos últimos anos, avanços tecnológicos permitiram descobertas fascinantes nas pirâmides do Egito. Em 2020, um artefato egípcio perdido foi encontrado em uma caixa de charutos na Universidade de Aberdeen, na Escócia. Este fragmento de madeira de 5 mil anos, originalmente descoberto na Câmara da Rainha em 1872, passou décadas escondido na coleção errada.


Além disso, uma estrutura enigmática em formato de "L" foi identificada no subsolo próximo às Pirâmides de Gizé. Esta construção, localizada a uma profundidade entre 1,6 e 6,5 pés sob a areia, mede aproximadamente 32 por 50 pés. Ainda mais impressionante, os arqueólogos descobriram que esta estrutura estava conectada a outra câmara maior, situada entre 11,5 e 33 pés abaixo do solo.


Em março de 2023, cientistas revelaram um corredor oculto de nove metros de comprimento atrás da entrada principal da Grande Pirâmide. Esta descoberta foi possível graças ao projeto Scan Pyramids, que utiliza tecnologia moderna como scanners e endoscópios para investigar o interior da pirâmide.


Notavelmente, a datação por radiocarbono do fragmento de madeira encontrado em Aberdeen revelou sua origem entre 3341-3094 aC, surpreendentemente 500 anos mais antiga que a própria pirâmide. Este dado apoiou a teoria de que as chamadas Relíquias de Dixon eram originais da construção da Grande Pirâmide.


Em 2017, os cientistas identificaram um imenso vazio de quase 30 metros de comprimento acima da grande galeria. Atualmente, o laboratório Fermilab está desenvolvendo o mais completo mapa das câmaras ocultas no coração da pirâmide de Quéops.


Para estas investigações, os pesquisadores utilizam tecnologias avançadas como radiografia múon, que emprega partículas de raios cósmicos para criar modelos tridimensionais dos interiores. Esta técnica permite aos cientistas mapear espaços vazios e sólidos sem danificar as estruturas milenares.

Pirâmides do Giza

Tecnologias Antigas que Impressionam


A precisão técnica dos antigos egípcios continua surpreendendo cientistas modernos. A Grande Pirâmide de Quéops exibe uma precisão extraordinária em sua construção, com os quatro lados da base apresentando um erro médio de apenas 58 milímetros de comprimento. Além disso, a base é horizontal e plana com variação de apenas ± 15 mm.


O alinhamento astronômico das pirâmides é particularmente notável. Os lados da base quadrada estão perfeitamente alinhados com os quatro pontos cardeais, baseados no norte verdadeiro, não no norte magnético. A precisão é tão impressionante que o erro médio nos cantos é de apenas 12 segundos de arco.


Uma descoberta recente sugere que os egípcios podem ter usado o equinócio de outono como guia para esse alinhamento preciso. Utilizando uma haste conhecida como gnômon, similar a um relógio de sol, eles conseguiam criar uma linha reta quase perfeita de leste a oeste.

 

No interior das pirâmides, a tecnologia empregada é igualmente sofisticada. A Câmara do Rei, inteiramente revestida com granito, possui cinco compartimentos conhecidos como câmaras de alívio acima do telhado, que é formado por nove lajes de pedra pesando aproximadamente 400 toneladas.


Pesquisadores identificaram variações térmicas intrigantes usando imageamento por infravermelho. Essas variações, detectadas na base e no topo da pirâmide, podem indicar câmaras desconhecidas ou correntes de ar através dos vãos das pedras.

 

 Para investigar essas anomalias, cientistas estão utilizando radiografia por múons, uma técnica não-destrutiva desenvolvida por pesquisadores japoneses.
Uma descoberta revolucionária recente sugere que os antigos egípcios podem ter utilizado tecnologia hidráulica avançada.

 

Na Pirâmide de Djoser, evidências apontam para um sistema semelhante a um elevador hidráulico, que seguia o Princípio de Pascal para movimentar os grandes blocos de pedra. Este sistema utilizava a pressão da água para empurrar as pedras, com um possível lago temporário e um fosso ao redor da construção suprindo as necessidades hidráulicas.


A precisão da mão-de-obra é evidente nas juntas entre as pedras de revestimento, com uma abertura média de apenas 0,5 milímetros de largura. Notavelmente, as dimensões seguiam proporções matemáticas precisas - a relação entre o perímetro e a altura equivale a 2π, com uma precisão melhor que 0,05%.

Pirâmides do Giza

Conclusão


Diante das evidências apresentadas, percebemos que as pirâmides egípcias são muito mais do que simples monumentos funerários. Suas técnicas construtivas, desde o uso do braço Ahramat do Nilo até os sistemas engenhosos de elevação de blocos, demonstram uma capacidade técnica extraordinária dos antigos egípcios.


A precisão matemática e astronômica dessas estruturas milenares continua surpreendente mesmo pelos padrões atuais. Os alinhamentos quase perfeitos com os pontos cardeais e as proporções matemáticas precisas revelam um conhecimento profundo que ainda não compreendemos totalmente.


As descobertas recentes, como o corredor secreto de nove metros e a misteriosa estrutura em "L", mostram que ainda existem muitos segredos a serem revelados. Cientistas continuam usando tecnologias modernas para desvendar os mistérios escondidos nas entranhas dessas construções monumentais.


Certamente, a melhor maneira de apreciar essas maravilhas arquitetônicas é através de uma Viagem para Egito para Explorar todos segredos que as pirâmides guardam há milênios. Afinal, cada nova descoberta nos lembra que, mesmo após milhares de anos de estudos, as pirâmides do Egito ainda mantêm sua capacidade de nos surpreender e fascinar.


Perguntas Frequentes


Q1. Como os antigos egípcios conseguiram transportar os enormes blocos de pedra para construir as pirâmides?

Os egípcios utilizavam um sistema engenhoso de trenós de madeira e umidificavam a areia para reduzir o atrito. Além disso, aproveitavam um braço extinto do rio Nilo, chamado Ahramat, para transportar os materiais por via fluvial.


Q2. Quais são as descobertas arqueológicas mais recentes nas pirâmides do Egito?

Recentemente, cientistas descobriram um corredor oculto de nove metros atrás da entrada principal da Grande Pirâmide e uma estrutura em formato de "L" no subsolo próximo às Pirâmides de Gizé. Também foi identificado um imenso vazio de quase 30 metros acima da grande galeria.


Q3. Como os antigos egípcios conseguiram alinhar as pirâmides com tanta precisão?

 Acredita-se que os egípcios usavam o equinócio de outono como guia, utilizando uma haste chamada gnômon, similar a um relógio de sol. Isso permitia criar uma linha quase perfeita de leste a oeste, alinhando as pirâmides com os pontos cardeais com impressionante precisão.


Q4. Que tipo de tecnologia avançada os antigos egípcios possuíam para construir as pirâmides?

 Evidências sugerem que os egípcios tinham conhecimentos avançados de engenharia, incluindo possíveis sistemas hidráulicos para movimentar blocos de pedra. Também demonstravam notável precisão em medições e alinhamentos astronômicos, além de técnicas sofisticadas de construção e ventilação.

Avaliações dos nossos viajantes
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